Apoio ao Cliente: (+351) 271 753 105 (chamada para a rede fixa nacional) | (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional) | info@batikart.pt
Árvore da Vida by Miguel
Árvore da Vida by Miguel
Árvore da Vida by Miguel
Árvore da Vida by Miguel

Árvore da Vida by Miguel

SKU: BT-MG-AV-BRSMPRMXH | EAN: BT-MG-AV-BRSMPRMXH

"Árvore da Vida" é um dos mais fascinantes temas plasmados em batik pelo talentoso artista moçambicano Miguel, reconhecido pelas suas criações que exploram temas culturais e simbólicos com profundidade e beleza.

Neste trabalho, Miguel utiliza a figura de uma árvore frondosa, talvez uma mangueira ou mafurreira, para representar a conexão entre a natureza e a espiritualidade, infundindo a árvore com um sentido de encantamento e mistério.

O tema "Árvore da Vida" é executado por Miguel em batiks nos formatos Horizontal e Vertical, com as medidas Maxi, Grande e Médio e fundo branco.

O tema "Árvore da Vida", tratado por Miguel em batik, é uma expressão artística rica em simbolismo, profundamente conectada à cultura e espiritualidade de Moçambique. Esta representação vai além da simples imagem de uma árvore, evocando a interdependência entre a Natureza, os seres humanos e o universo. A "Árvore da Vida" é frequentemente associada à força, à resiliência e ao ciclo contínuo de renovação que caracteriza a vida nas zonas rurais de Moçambique, onde a ligação com a terra e os seus recursos é fundamental para a sobrevivência.

Em Moçambique, a "Árvore da Vida" é carregada de significados espirituais. Para além de proporcionar abrigo, alimento e sombra, as árvores são vistas como seres sagrados, guardiãs de sabedoria ancestral e ligação entre o mundo físico e o mundo espiritual. Muitas tradições orais e mitologias moçambicanas referem-se a árvores que possuem poderes místicos, capazes de proteger as comunidades e de curar males, físicos ou espirituais, frequentemente usadas em rituais e cerimónias, possuindo os seus ramos, folhas e frutos, propriedades simbólicas e curativas.

Nos batiks que retratam a "Árvore da Vida", Miguel captura este misticismo através de formas e cores que evocam a grandiosidade e o mistério da árvore. As copas frondosas, sustentadas por longos ramos que se estendem para o céu podem simbolizar a conexão com o divino, enquanto as raízes profundas representam a ligação com os antepassados, evocando épocas que se perdem na noite do tempo. As cores frequentemente utilizadas são suaves, mas vibrantes e contrastantes, destacando a energia vital que emana da árvore. Muitas dessas obras incorporam elementos que remetem para o misticismo africano, como espíritos guardiões ou seres míticos que habitam as árvores, tornando a "Árvore da Vida" um ponto de intersecção entre o visível e o invisível.

Além da dimensão espiritual, a "Árvore da Vida" tem uma importância prática para as comunidades moçambicanas dada a associação com as árvores reais, muitas das quais proporcionam frutos, sementes e madeira, essenciais para a subsistência das populações rurais. A mafurreira, por exemplo, com seus frutos ricos em óleo, ou o cajueiro, que oferece tanto o fruto quanto a madeira, são fundamentais para a economia local. Contudo, essas árvores não são vistas apenas como recursos naturais, mas como presentes sagrados que devem ser respeitados e protegidos.

Este respeito pela natureza é uma parte intrínseca da vida em Moçambique, e a "Árvore da Vida", retratada em batique, reforça a importância da preservação ambiental e das tradições espirituais a ela associadas. Os aspectos místicos da árvore tornam-na uma figura central em muitos rituais de fertilidade e cura, e as comunidades acreditam que cortar uma dessas árvores sem permissão ou propósito pode atrair má sorte ou a ira dos espíritos. Assim, a "Árvore da Vida" é também um símbolo de equilíbrio e harmonia com a Natureza, um lembrete da necessidade de cuidar do meio ambiente para garantir a continuidade da vida.

O batik, como forma de expressão artística, oferece uma plataforma poderosa para transmitir esses significados profundos. Através das suas composições, Miguel não só captura a beleza natural das árvores, mas também o seu papel espiritual e cultural na vida das comunidades moçambicanas. A "Árvore da Vida", retratada em batik, convida à reflexão sobre o ciclo da vida, a interconexão entre todos os seres e a importância de preservar a Natureza como fonte de sustento físico e espiritual.

A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.

 

TAMANHO

 

Formato Horizontal

(A) Altura - até:

Formato Horizontal

(L) Largura - até:

Formato Ve cmrtical

(A) Altura - até:

Formato Vertical

(L) Largura - até:

MAXI 90 cm 120 cm 120 cm 90 cm
GRANDE 75 cm 100 cm 100 cm 75 cm
MÉDIO 50 cm 75 cm 75 cm 50 cm
QUADRADO 33 cm 40 cm 40 cm 33 cm
ESTREITO n/a n/a 60 cm 20 cm

 

1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal);

2-  Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista.

SUGESTÕES PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
 

NOTAS PRÉVIAS

O batik pode ser montado em bastidor sendo este, depois, instalado em moldura de caixa americana ou entre vidros com moldura de caixa normal, devendo o vidro de trás, neste caso, ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.

Antes da montagem, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.

É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.

A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular nas cores preto mate, dourado ou prateado.

Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.

MONTAGEM EM MOLDURA DE CAIXA AMERICANA

A montagem é feita sem vidro, sendo, talvez, a possibilidade de montagem que mais coloca em evidência a beleza do batik. Deve guardar-se uma distância de até 10 mm entre a face interna da moldura de caixa americana e o limite do bastidor com a tela montada, podendo optar-se por uma de três cores - preto mate, dourado ou prateado ou outras - de acordo com as cores presentes no batik e o gosto pessoal do Cliente, conforme imagem abaixo.

MONTAGEM ENTRE VIDROS

Na imagem abaixo, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.

 

Aspecto de batik colocado em parede branca

 

Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.

Notas importantes:

1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.

2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.

3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@batikart.pt (nota: o serviço de montagem de batiks é executado sob consulta e pré pagamento, estando a modalidade de montagem entre vidros disponível apenas em Portugal).

Miguel

O Artista

Miguel Cumaio, um dos maiores artistas moçambicanos, é um pintor de batiks muito criativo e eclético, cuja obra é influenciada por uma variedade de razões culturais, pessoais e sociais. Miguel vivencia um forte compromisso com a preservação das tradições culturais e artísticas de Moçambique, e, através da sua arte, ele expressa e afirma a identidade cultural do seu povo, celebrando as ricas tradições, os mitos, lendas e valores da nação moçambicana.

O traço do Mestre Miguel, essencialmente Afro Naturalista com um certo pendor Naïf, permite-lhe explorar a criatividade de maneiras únicas, experimentando cores vibrantes, padrões complexos e técnicas inovadoras. A sua obra é um testemunho da notável capacidade para traduzir emoções, sentimentos e vivências através de formas visualmente impactantes, em que o batik deixa de ser apenas um meio de expressão pessoal, assumindo-se também como uma forma de comunicação com o seu público, transmitindo mensagens profundas e evocativas, como o fazem as célebres “Máscaras” e "Árvore da Vida", temas profusa e magistralmente tratados por esse artista.

Com a sua paixão pela arte, Miguel não só sustenta a sua família, mas, através do seu espírito empreendedor e colaborativo, também contribui para a economia local, partilhando oportunidades com outros artistas, o que evidencia o empreendedorismo como um relevante aspecto da sua personalidade.

O acervo artístico de Miguel evoca a cultura e arte de Moçambique, abordando com intensidade aspectos sociais e humanos, pelo que os seus trabalhos não são apenas peças estéticas, sendo essencialmente instrumentos de afirmação da consciência social do povo de Moçambique.

O processo de criação artística envolve muitas vezes colaboração, partilha de ideias e experiências, algo que Miguel valoriza profundamente pois trabalha com outros artistas e membros da comunidade, fortalecendo laços de amizade e promovendo um sentido de cooperação.

Para Miguel, o envolvimento com a arte é essencial para o seu bem-estar pessoal, projectando-se na profundidade emocional das suas obras, que nascem da motivação para criar constructos gráficos únicos, de beleza e impacto visual que enriquecem ambientes e a vida dos muitos que as apreciam. As suas peças são aclamadas pela sua estética impressionante e pela maestria com que, de forma poderosa, transmitem emoções a que ninguém fica indiferente.