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Bailarina Mística by Vet
Bailarina Mística by Vet

Bailarina Mística by Vet

SKU: BT-VT-BM-AMMMPRMXV | EAN: BT-VT-BM-AMMMPRMXV

A "Bailarina Mística" é uma criação artística de Vet, um proeminente artista moçambicano, conhecido pelas suas obras em batique. Nesta peça, Vet explora o tema da espiritualidade e da transcendência, utilizando a figura estilizada de uma bailarina para simbolizar a conexão entre o mundo físico e o espiritual.

A "Bailaria Mística" é um tema executado em batique nos formatos Horizontal e Vertical, apresentando-se nos tamanhos Maxi, Grande e Médio e com fundos branco, azul e amarelo.

 






O tema "Bailarina Mística" é abordado pelos mais proeminentes artistas moçambicanos da arte do batik. Através deste tema, os artistas aludem à espiritualidade e transcendência, utilizando a figura estilizada de uma bailarina para simbolizar a conexão entre o mundo físico e o espiritual.

A "Bailarina Mística" é retratada com uma graça etérea, os seus movimentos capturados com um traço delicado e preciso. Os artistas empregam paletas de cores suaves e harmoniosas que evocam um sintido de tranquilidade e misticismo. As cores, combinadas com padrões intrincados e detalhes minuciosos, criam uma atmosfera quase onírica, transportando o espectador para um reino de beleza e introspecção.

A figura da bailarina, com a sua pose elegante e fluída, representa a harmonia e a unidade entre corpo e mente. Os seus movimentos são como uma dança sagrada, que reflecte a busca pela compreensão e pela conexão com algo maior, sendo encontrados, no batik, elementos simbólicos que reforçam as auras etéreas do misticismo e transcendência.

Cada detalhe presente no tema "Bailarina Mística" é cuidadosamente pensado de modo a transmitir uma mensagem de paz, equilíbrio e espiritualidade. A pose elegante da bailarina, os olhos fechados em concentração e os gestos graciosos são todos eles componentes que, juntos, criam uma narrativa visual profunda e evocativa.

Cada artista, com o seu traço único e distintivo e através da sua obra inspirada neste tema, convida os espectadores a participar numa jornada introspectiva, em que a expressão da bailarina se torna um meio de meditação e reflexão.

A "Bailarina Mística" não é apenas uma celebração da dança e da beleza física, mas também e acima de tudo, uma representação da busca interior por equilíbrio e harmonia espiritual. Esta criação dos artistas moçambicanos destaca-se como uma forma de expressão artística que toca tanto o coração quanto a mente, oferecendo uma experiência espiritual, estética e contemplativa, rica e multifacetada.

A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.

 

TAMANHO

 

Formato Horizontal

(A) Altura - até:

Formato Horizontal

(L) Largura - até:

Formato Ve cmrtical

(A) Altura - até:

Formato Vertical

(L) Largura - até:

MAXI 90 cm 120 cm 120 cm 90 cm
GRANDE 75 cm 100 cm 100 cm 75 cm
MÉDIO 50 cm 75 cm 75 cm 50 cm
QUADRADO 33 cm 40 cm 40 cm 33 cm
ESTREITO n/a n/a 60 cm 20 cm

 

1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal);

2-  Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista.

SUGESTÕES PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
 

NOTAS PRÉVIAS

O batik pode ser montado em bastidor sendo este, depois, instalado em moldura de caixa americana ou entre vidros com moldura de caixa normal, devendo o vidro de trás, neste caso, ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.

Antes da montagem, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.

É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.

A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular nas cores preto mate, dourado ou prateado.

Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.

MONTAGEM EM MOLDURA DE CAIXA AMERICANA

A montagem é feita sem vidro, sendo, talvez, a possibilidade de montagem que mais coloca em evidência a beleza do batik. Deve guardar-se uma distância de até 10 mm entre a face interna da moldura de caixa americana e o limite do bastidor com a tela montada, podendo optar-se por uma de três cores - preto mate, dourado ou prateado ou outras - de acordo com as cores presentes no batik e o gosto pessoal do Cliente, conforme imagem abaixo.

MONTAGEM ENTRE VIDROS

Na imagem abaixo, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.

 

Aspecto de batik colocado em parede branca

 

Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.

Notas importantes:

1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.

2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.

3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@batikart.pt (nota: o serviço de montagem de batiks é executado sob consulta e pré pagamento, estando a modalidade de montagem entre vidros disponível apenas em Portugal).

VET

O Artista

Silvestre Maguana, conhecido pelo nome artístico "VET" é um dos mais geniais artistas moçambicanos, um grande entre os grandes, cuja arte em batik reflecte uma profunda conexão com a cultura, tradições e crenças de Moçambique. Utilizando técnicas ancestrais e uma sensibilidade artística singular, Vet consegue captar a essência do seu povo e do seu país através das suas obras.

O batik é uma pintura em que é utilizada a técnica com o mesmo nome, que consiste na pintura em tecido com tintas hidro dispersíveis com a utilização de cera, para isolar as pares já pintadas, de modo a criar padrões e imagens intricadas. Originária da Indonésia, esta técnica milenar foi incorporada por várias culturas africanas, incluindo a moçambicana. Vet domina esta técnica com maestria, aplicando camadas de cera e tintas em sucessão para produzir obras-primas ricas em cor e textura. As suas criações são conhecidas pela complexidade dos detalhes e pela profundidade das histórias que contam.

Moçambique é um país de imensa diversidade cultural, composto por várias tribos ou etnias, cada uma com suas próprias tradições e práticas culturais. A arte de Vet reflecte esta riqueza, incorporando elementos de diferentes grupos étnicos e as suas histórias. Vet utiliza o batik para celebrar a diversidade cultural do seu país, destacando aspectos da vida quotidiana, cerimónias tradicionais e símbolos culturais. As tradições moçambicanas são uma fonte inesgotável de inspiração para Vet, que capta a sua energia e espiritualidade através das suas obras, trazendo à vida a importância cultural e social de práticas ancestrais.

As crenças espirituais desempenham um papel crucial na vida dos moçambicanos. A ancestralidade, os espíritos da natureza e as forças sobrenaturais, que confluem em Xikwembo (o Grande Espírito ou Deus) são elementos que influenciam e modulam a obra de Vet, que utiliza símbolos e imagens que reflectem singelas crenças, criando uma conexão entre os mundos material e espiritual. As máscaras, por exemplo, são um tema frequente nos seus trabalhos, representando não apenas a identidade cultural, mas também a ligação aos espíritos ancestrais.

As máscaras são elementos centrais nas obras de Vet, carregando significados profundos e multifacetados. As imagens de máscaras são utilizadas em várias culturas moçambicanas para cerimónias rituais, danças e celebrações. Vet captura a essência dessas máscaras, explorando temas como masculinidade, feminilidade e família, máscaras essas que são obras-primas de detalhes e simbolismo, reflectindo a riqueza cultural e espiritual do seu povo.

Para além dos rituais e das crenças que convergem no tema das máscaras, Vet dedica grande parte de sua obra a aspectos relacionados com a realidade de Moçambique, abordando temas que retratam o Amor de Mãe, o Amor romântico - Lirandzu, em língua Ronga - animais mágicos, embondeiros encantados, bailarinas plenas de misticismo, entre outros relacionados com as lendas e superstições que povoam o imaginário dos moçambicanos, em representações impregnadas de cor e vitalidade que celebram a simplicidade e a beleza da vida quotidiana 

A originalidade de Vet na pintura de batiks é marcada pela mais apurada técnica de manipulação da cera e tinta para criar padrões complexos e vibrantes. Utilizando uma paleta de cores rica e variada para dar vida às suas imagens, recorre a combinações de formas abstractas e figurativas que resultam em composições visualmente impressionantes, revelando um traço poético que é, ao mesmo tempo, tradicional e inovador, pela combinação de elementos clássicos da narrativa em batik com uma surpreendente abordagem contemporânea.

Vet não é apenas um artista, sendo, outrossim, um guardião da cultura e um contador de histórias. Através da sua obra, Vet mantém vivas as tradições, crenças e práticas culturais de Moçambique, projectando a sua arte como um registo visual da identidade moçambicana, educando e inspirando tanto as gerações actuais, como as futuras.

A obra de Vet tem um impacto significativo tanto no cenário artístico quanto na sociedade moçambicana. As suas actividades enquanto artista levam a arte moçambicana a um público global, contribuindo para aumentar a visibilidade e o reconhecimento da cultura do seu país, utilizando a arte como um instrumento para promover a valorização cultural.

Vet é um artista cujo trabalho transcende a simples criação estética, fazendo a ponte entre o passado e o presente, entre a tradição e a modernidade, e, através das suas obras, ele captura a alma de Moçambique, reflectindo a sua diversidade cultural e as ricas tradições e crenças espirituais. A sua arte é uma celebração da vida, uma homenagem às raízes culturais e um convite à reflexão sobre a identidade e a herança cultural.

Importa ainda frisar que a qualidade estética e a surpreendente inspiração plasmadas nas obras de Vet incluem-no, por direito próprio, no mais excelso e restrito grupo dos artistas moçambicanos mais inovadores e criativos da actualidade, excedendo, largamente, tudo aquilo que, por palavras, se poderia dizer da sua obra que não seja tratar-se de peças com um elevado valor coleccionista, as quais - em nossa opinião - verão largamente incrementado o seu valor venal no futuro.