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Tubarão-Baleia by Miguel
Tubarão-Baleia by Miguel

Tubarão-Baleia by Miguel

SKU: BT-MG-TB-AZSMPRMDH | EAN: BT-MG-TB-AZSMPRMDH

O tema "Tubarão-Baleia" em batik é uma expressão artística que captura a majestade e o mistério desses gigantes marinhos nas águas do oceano Índico, especialmente ao longo das costas de Moçambique. Diversos artistas moçambicanos utilizam a tradicional técnica "Batik" para retratar o tubarão-baleia, combinando cores vibrantes e formas fluidas que evocam a grandeza e a serenidade desse que é o maior peixe em todos os oceanos.

O tema "Tubarão-Baleia" é executado por Miguel em batiks no formato horizontal, nos tamanhos Maxi, Grande e Médio e com fundo azul.

O tema "Tubarão-Baleia" em batique é uma expressão artística que captura a majestade desses misteriosos gigantes marinhos nas águas do oceano Índico, especialmente ao longo das costas de Moçambique. Diversos artistas moçambicanos utilizam a técnica tradicional do batique para retratar o tubarão-baleia, combinando cores vibrantes e formas fluidas que evocam a grandeza e a serenidade desses grandes seláceos, incluídos na ordem dos Orectolobiformes.

No batique, o tubarão-baleia é frequentemente representado em cenas que destacam a vastidão do oceano e a interacção harmoniosa entre o animal e o seu ambiente. Usualmente, as obras mostram essa espécie em movimento, mergulhando nas profundezas do mar e a vida marinha que prospera nessas águas. A utilização de azuis profundos na tela ajuda a transmitir a imensidão do oceano Índico, ao passo que os detalhes pintalgados em branco capturam a figura majestática do tubarão-baleia.

Além da representação visual desse peixe gigantesco, o tema "Tubarão-Baleia" em batique carrega significados profundos. Para muitas comunidades costeiras moçambicanas, a o tubarão-baleia é um símbolo de força, resiliência e conexão com a natureza. As histórias e lendas locais frequentemente incorporam baleias como seres míticos, reflectindo a importância cultural e espiritual desses animais. Ao integrar a imagem do tubarão-baleia nas suas obras, os artistas do batique não celebram apenas a biodiversidade marinha, mas também preservam e homenageiam as tradições culturais de Moçambique.

O tubarão-baleia, peixe que detém muitos recordes de tamanho no reino animal, é, de longe, o maior vertebrado não mamífero vivo, alimentando-se quase exclusivamente de plâncton e pequenos peixes, não representando uma ameaça para o ser humano. O oceano Índico, com as suas águas ricas e diversificadas, proporciona um habitat ideal para este peixe de invulgares dimensões. As costas de Moçambique, em particular, são conhecidas por serem um corredor migratório importante para esses peixes, que viajam grandes distâncias em busca de alimento e locais de reprodução. As águas moçambicanas são abundantes em krill e plâncton, o principal alimento dos tubarões-baleia, tornando-se um ponto de paragem crucial nas suas longas jornadas.

A presença de tubarões-baleia no oceano Índico, e, em particular, ao largo das costas de Moçambique, tem um impacto significativo tanto no plano ecológico como no económico. Em termos ecológicos, aos tubarões-baleia desempenham um papel vital na saúde dos ecossistemas marinhos, contribuindo para o equilíbrio das cadeias alimentares e ajudando a manter a biodiversidade. No plano económico, o avistamento de tubarões-baleia atrai turistas e mergulhadores de todo o mundo, incentivando a conservação marinha e gerando receitas para ao país e para as comunidades locais.

No entanto, a presença dessas magníficas criaturas também destaca a necessidade urgente de medidas de conservação. O tubarão-baleia enfrenta várias ameaças, incluindo a poluição marinha, o impacto das actividades humanas e as alterações climáticas. A protecção dos tubarões-baleia e dos seus habitats requer a implementação de práticas sustentáveis, a criação de áreas marinhas protegidas e a educação das comunidades sobre a importância da conservação.

Em resumo, o tema "Tubarão-Baleia" no batique é uma celebração da beleza e da importância desses gigantes marinhos nas águas do oceano Índico, especialmente ao longo das costas de Moçambique. Através da arte do batique, os artistas moçambicanos capturam a essência do tubarão-baleia, integrando significados culturais profundos e chamando a atenção para a necessidade de proteger e preservar esses majestosos animais e os seus habitats.

A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.

 

TAMANHO

 

Formato Horizontal

(A) Altura - até:

Formato Horizontal

(L) Largura - até:

Formato Ve cmrtical

(A) Altura - até:

Formato Vertical

(L) Largura - até:

MAXI 90 cm 120 cm 120 cm 90 cm
GRANDE 75 cm 100 cm 100 cm 75 cm
MÉDIO 50 cm 75 cm 75 cm 50 cm
QUADRADO 33 cm 40 cm 40 cm 33 cm
ESTREITO n/a n/a 60 cm 20 cm

 

1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal);

2-  Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista.

SUGESTÕES PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
 

NOTAS PRÉVIAS

O batik pode ser montado em bastidor sendo este, depois, instalado em moldura de caixa americana ou entre vidros com moldura de caixa normal, devendo o vidro de trás, neste caso, ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.

Antes da montagem, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.

É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.

A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular nas cores preto mate, dourado ou prateado.

Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.

MONTAGEM EM MOLDURA DE CAIXA AMERICANA

A montagem é feita sem vidro, sendo, talvez, a possibilidade de montagem que mais coloca em evidência a beleza do batik. Deve guardar-se uma distância de até 10 mm entre a face interna da moldura de caixa americana e o limite do bastidor com a tela montada, podendo optar-se por uma de três cores - preto mate, dourado ou prateado ou outras - de acordo com as cores presentes no batik e o gosto pessoal do Cliente, conforme imagem abaixo.

MONTAGEM ENTRE VIDROS

Na imagem abaixo, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.

 

Aspecto de batik colocado em parede branca

 

Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.

Notas importantes:

1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.

2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.

3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@batikart.pt (nota: o serviço de montagem de batiks é executado sob consulta e pré pagamento, estando a modalidade de montagem entre vidros disponível apenas em Portugal).

Miguel

O Artista

Miguel Cumaio, um dos maiores artistas moçambicanos, é um pintor de batiks muito criativo e eclético, cuja obra é influenciada por uma variedade de razões culturais, pessoais e sociais. Miguel vivencia um forte compromisso com a preservação das tradições culturais e artísticas de Moçambique, e, através da sua arte, ele expressa e afirma a identidade cultural do seu povo, celebrando as ricas tradições, os mitos, lendas e valores da nação moçambicana.

O traço do Mestre Miguel, essencialmente Afro Naturalista com um certo pendor Naïf, permite-lhe explorar a criatividade de maneiras únicas, experimentando cores vibrantes, padrões complexos e técnicas inovadoras. A sua obra é um testemunho da notável capacidade para traduzir emoções, sentimentos e vivências através de formas visualmente impactantes, em que o batik deixa de ser apenas um meio de expressão pessoal, assumindo-se também como uma forma de comunicação com o seu público, transmitindo mensagens profundas e evocativas, como o fazem as célebres “Máscaras” e "Árvore da Vida", temas profusa e magistralmente tratados por esse artista.

Com a sua paixão pela arte, Miguel não só sustenta a sua família, mas, através do seu espírito empreendedor e colaborativo, também contribui para a economia local, partilhando oportunidades com outros artistas, o que evidencia o empreendedorismo como um relevante aspecto da sua personalidade.

O acervo artístico de Miguel evoca a cultura e arte de Moçambique, abordando com intensidade aspectos sociais e humanos, pelo que os seus trabalhos não são apenas peças estéticas, sendo essencialmente instrumentos de afirmação da consciência social do povo de Moçambique.

O processo de criação artística envolve muitas vezes colaboração, partilha de ideias e experiências, algo que Miguel valoriza profundamente pois trabalha com outros artistas e membros da comunidade, fortalecendo laços de amizade e promovendo um sentido de cooperação.

Para Miguel, o envolvimento com a arte é essencial para o seu bem-estar pessoal, projectando-se na profundidade emocional das suas obras, que nascem da motivação para criar constructos gráficos únicos, de beleza e impacto visual que enriquecem ambientes e a vida dos muitos que as apreciam. As suas peças são aclamadas pela sua estética impressionante e pela maestria com que, de forma poderosa, transmitem emoções a que ninguém fica indiferente.