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Árvores do Paraíso by Miguel
Árvores do Paraíso by Miguel

Árvores do Paraíso by Miguel

SKU: BT-MG-AP-AMSMPRMXH

"Árvores do Paraíso" é um tema fascinante pintado em batik pelo talentoso artista moçambicano Miguel, reconhecido pelas suas criações que exploram temas culturais e simbólicos com profundidade e beleza.

O tema "Árvores do Paraíso" em batik é uma homenagem dos artistas moçambicanos a três árvores de grande porte e copa frondosa, abundantes em Moçambique e profundamente enraizadas na cultura e no quotidiano das comunidades rurais daquele país: a mafurreira, a mangueira e o cajueiro. Estas árvores não só embelezam a paisagem, mas também desempenham um papel crucial na vida das populações, oferecendo uma variedade de benefícios que são celebrados e eternizados através da arte do batique.

O tema "Árvores do Paraíso" é executado por Miguel em batiks em formato Horizontal com as medidas Maxi, Grande e Médio e fundos multicolores.

O tema "Árvores do Paraíso" em batik é uma homenagem dos artistas moçambicanos a três árvores de grande porte e copa frondosa, abundantes em Moçambique, profundamente enraizadas na cultura e no quotidiano das comunidades rurais daquele país: a mafurreira, a mangueira e o cajueiro. Estas árvores não só embelezam a paisagem, mas também desempenham um papel crucial na vida das populações, oferecendo uma variedade de benefícios que são celebrados e eternizados através da  pintura com técnica batik.

A mafurreira, muito apreciada pela sua sombra generosa e pelo seu fruto, a mafurra, é uma árvore de relevante interesse económico nas zonas rurais de Moçambique. A mafurra é um fruto comestível, rico em óleos naturais e nutrientes, que é, habitualmente, consumido fresco, sendo as sementes transformadas em óleo de mafurra, um óleo denso e nutritivo, utilizado na culinária e em produtos cosméticos. A madeira da mafurreira é também valorizada, sendo, dada a sua leveza, utilizada na produção de canoas e pequenas embarcações, e também na produção de artesanato, como por exemplo os porta-chaves e os imans "máscara" e "palhota". Não obstante esses usos, a árvore é essencialmente preservada pela sua capacidade de proporcionar rendimento, alimento e sombra.

A mangueira, por sua vez, é uma das árvores frutíferas mais conhecidas e apreciadas em Moçambique e no mundo. Os seus frutos, as mangas, são abundantes durante a época de colheita e constituem uma fonte importante de vitaminas e energia para as populações. As mangas são consumidas frescas, secas ou transformadas em sumos e outros produtos. A madeira da mangueira é utilizada na construção e na fabricação de móveis, devido à sua durabilidade e resistência. A copa frondosa da mangueira oferece sombra durante os dias quentes, tornando-se um ponto de encontro natural para as comunidades, e, frequentemente nas localidades rurais do interior, a "sala de aulas" ao ar livre, onde se reunem crianças e professores para mais uma lição.

O cajueiro é outra árvore vital para as populações moçambicanas, dado que, nas áreas rurais, o caju constitui uma importante fonte de rendimento para muitas famílias. A castanha de caju é exportada para muitos países do mundo, gerando divisas e contribuindo para a economia local. Além disso, o fruto do caju - o pseudofruto - é consumido localmente e utilizado na produção de sumos, que, não sendo consumidos imediatamente, fermentam sob a acção do calor, resultando na aguardente de caju. A madeira do cajueiro é, também, utilizada na fabricação de utensílios e como material de construção, embora o principal recurso económico dessa árvore resida nos seus frutos.

Nos batiks que retratam o tema "Árvores do Paraíso", os artistas capturam a majestade e a vitalidade destas árvores, destacando a sua importância multifacetada. As obras apresentam as árvores em cenários estilizados que reflectem cenários do contexto rural, com aves e borboletas esvoaçando em redor das frondosas copas, ao sabor da inspiração e criatividade próprias de cada artista. As cores vivas e as texturas detalhadas dos batiks evocam a fertilidade e a generosidade da terra, celebrando a relação simbiótica entre as árvores e as comunidades que delas dependem.

Este tema em batik não só valoriza as árvores como recursos naturais, mas, também, como elementos culturais profundamente enraizados na identidade moçambicana. Através da arte, os artistas prestam homenagem a estas "Árvores do Paraíso", sublinhando a sua importância ecológica, económica e social para as populações rurais de Moçambique.

A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.

 

TAMANHO

 

Formato Horizontal

(A) Altura - até:

Formato Horizontal

(L) Largura - até:

Formato Ve cmrtical

(A) Altura - até:

Formato Vertical

(L) Largura - até:

MAXI 90 cm 120 cm 120 cm 90 cm
GRANDE 75 cm 100 cm 100 cm 75 cm
MÉDIO 50 cm 75 cm 75 cm 50 cm
QUADRADO 33 cm 40 cm 40 cm 33 cm
ESTREITO n/a n/a 60 cm 20 cm

 

1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal);

2-  Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista.

SUGESTÕES PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
 

NOTAS PRÉVIAS

O batik pode ser montado em bastidor sendo este, depois, instalado em moldura de caixa americana ou entre vidros com moldura de caixa normal, devendo o vidro de trás, neste caso, ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.

Antes da montagem, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.

É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.

A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular nas cores preto mate, dourado ou prateado.

Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.

MONTAGEM EM MOLDURA DE CAIXA AMERICANA

A montagem é feita sem vidro, sendo, talvez, a possibilidade de montagem que mais coloca em evidência a beleza do batik. Deve guardar-se uma distância de até 10 mm entre a face interna da moldura de caixa americana e o limite do bastidor com a tela montada, podendo optar-se por uma de três cores - preto mate, dourado ou prateado ou outras - de acordo com as cores presentes no batik e o gosto pessoal do Cliente, conforme imagem abaixo.

MONTAGEM ENTRE VIDROS

Na imagem abaixo, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.

 

Aspecto de batik colocado em parede branca

 

Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.

Notas importantes:

1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.

2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.

3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@batikart.pt (nota: o serviço de montagem de batiks é executado sob consulta e pré pagamento, estando a modalidade de montagem entre vidros disponível apenas em Portugal).

Miguel

O Artista

Miguel Cumaio, um dos maiores artistas moçambicanos, é um pintor de batiks muito criativo e eclético, cuja obra é influenciada por uma variedade de razões culturais, pessoais e sociais. Miguel vivencia um forte compromisso com a preservação das tradições culturais e artísticas de Moçambique, e, através da sua arte, ele expressa e afirma a identidade cultural do seu povo, celebrando as ricas tradições, os mitos, lendas e valores da nação moçambicana.

O traço do Mestre Miguel, essencialmente Afro Naturalista com um certo pendor Naïf, permite-lhe explorar a criatividade de maneiras únicas, experimentando cores vibrantes, padrões complexos e técnicas inovadoras. A sua obra é um testemunho da notável capacidade para traduzir emoções, sentimentos e vivências através de formas visualmente impactantes, em que o batik deixa de ser apenas um meio de expressão pessoal, assumindo-se também como uma forma de comunicação com o seu público, transmitindo mensagens profundas e evocativas, como o fazem as célebres “Máscaras” e "Árvore da Vida", temas profusa e magistralmente tratados por esse artista.

Com a sua paixão pela arte, Miguel não só sustenta a sua família, mas, através do seu espírito empreendedor e colaborativo, também contribui para a economia local, partilhando oportunidades com outros artistas, o que evidencia o empreendedorismo como um relevante aspecto da sua personalidade.

O acervo artístico de Miguel evoca a cultura e arte de Moçambique, abordando com intensidade aspectos sociais e humanos, pelo que os seus trabalhos não são apenas peças estéticas, sendo essencialmente instrumentos de afirmação da consciência social do povo de Moçambique.

O processo de criação artística envolve muitas vezes colaboração, partilha de ideias e experiências, algo que Miguel valoriza profundamente pois trabalha com outros artistas e membros da comunidade, fortalecendo laços de amizade e promovendo um sentido de cooperação.

Para Miguel, o envolvimento com a arte é essencial para o seu bem-estar pessoal, projectando-se na profundidade emocional das suas obras, que nascem da motivação para criar constructos gráficos únicos, de beleza e impacto visual que enriquecem ambientes e a vida dos muitos que as apreciam. As suas peças são aclamadas pela sua estética impressionante e pela maestria com que, de forma poderosa, transmitem emoções a que ninguém fica indiferente.