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Dzimbá by Seimon
Dzimbá by Seimon
Dzimbá by Seimon

Dzimbá by Seimon

SKU: BT-SM-DZ-PRSSMDMXV | EAN: BT-SMDZ-PRSSMDMXV

"Dzimbá", na língua Changana, significa leopardo, o ágil e furtivo felino que habita as vastas savanas e florestas de Moçambique. Este animal misterioso e silencioso é uma das figuras mais enigmáticas da fauna africana, reverenciado pela sua astúcia, força e capacidade de adaptação.

Inspirado por estas qualidades, o genial artista moçambicano Seimon criou o tema "Dzimbá" em batik, capturando não apenas a aparência física do leopardo, mas também o espírito furtivo e a aura de mistério que o rodeia.

"Dzimbá", na língua Changana, significa leopardo, o ágil e furtivo felino que habita as vastas savanas e florestas de Moçambique. Este animal misterioso e silencioso é uma das figuras mais enigmáticas da fauna africana, reverenciado pela sua astúcia, força e capacidade de adaptação. Inspirado por estas qualidades, o genial artista moçambicano Seimon criou o tema "Dzimbá" em batik, capturando não apenas a aparência física do leopardo, mas também o espírito furtivo e a aura de mistério que o rodeia.

Na cultura Changana e em diversas outras tradições africanas, o leopardo simboliza poder, inteligência e agilidade. Este predador, que consegue mover-se silenciosamente pela floresta e atacar com precisão letal, é visto como um mestre da furtividade e da paciência. Tal como o leopardo espera pacientemente pelo momento certo para atacar, nas comunidades rurais moçambicanas, a sabedoria e a prudência são qualidades muito valorizadas.

O leopardo, ou "Dzimbá", é também um símbolo de respeito e admiração, não só pela sua destreza, mas pela sua independência e força individual. Nos mitos e lendas, ele é muitas vezes retratado como um guardião do equilíbrio natural, um animal que impõe respeito na sua interacção com o meio ambiente. Seimon, reconhecido pelo seu domínio da arte do batik e pelo profundo conhecimento das tradições culturais moçambicanas, retrata o leopardo de forma majestosa e realista.

No tema "Dzimbá", Seimon utiliza tons contrastantes de preto e branco para acentuar a beleza das manchas características do leopardo e o seu movimento fluido. Cada detalhe do felino é minuciosamente trabalhado, desde os olhos vigilantes até às garras afiadas, destacando a imponência do animal no seu habitat natural. O fundo do batik geralmente é simples, com cores monocromáticas - preto ou branco - ou, em alguns casos, multicolor, permitindo que a figura do leopardo ganhe destaque. A escolha de cores evoca a camuflagem natural do leopardo na natureza, capturando o seu talento para se misturar ao ambiente e passar despercebido aos olhos dos outros. Através de pinceladas precisas e da rica textura do batik, Seimon transmite a sensação de movimento e alerta, como se o leopardo estivesse sempre à espreita, pronto para saltar sobre a sua presa. Este jogo entre presença e ocultação, luz e sombra, é uma das marcas registadas do trabalho de Seimon, e no tema "Dzimbá" isso é particularmente evidente. O tema "Dzimbá" vai além da representação física do leopardo, simbolizando as qualidades humanas de perspicácia, paciência e estratégia.

Assim como o leopardo observa antes de agir, este tema evoca a necessidade de reflexão e prudência nas decisões da vida. Em diversas comunidades moçambicanas, as histórias sobre o leopardo ensinam a importância de escolher o momento certo para agir, de ser estratégico nas lutas e de enfrentar os desafios com determinação silenciosa. Além disso, o leopardo também representa a capacidade de se adaptar às circunstâncias mais desafiadoras, uma qualidade que é essencial para a sobrevivência, tanto na natureza quanto na vida quotidiana. Este simbolismo de resiliência é profundamente tocante para as populações que enfrentam dificuldades e incertezas no seu dia a dia.

O tema "Dzimbá", pintado por Seimon, é uma homenagem ao leopardo, uma das criaturas mais fascinantes e enigmáticas de Moçambique, e, através da arte do batik, Seimon capta não só a aparência física deste ágil predador, mas também o seu espírito e os significados mais profundos que ele infunde na cultura Changana. A sua obra, que mistura realismo com simbolismo, é um testemunho do poder da natureza e das lições que ela oferece.

"Dzimbá" é mais do que uma obra visual, é uma meditação sobre a paciência, a força interior e a capacidade de navegar o mundo com astúcia e destreza.

A tabela abaixo informa os diversos Tamanhos, Formatos e Medidas com que, tradicionalmente, os artistas executam os batiques, sendo que as medidas apresentadas são aproximadas e meramente indicativas, dado tratar-se de obras com carácter artesanal.

 

TAMANHO

 

Formato Horizontal

(A) Altura - até:

Formato Horizontal

(L) Largura - até:

Formato Ve cmrtical

(A) Altura - até:

Formato Vertical

(L) Largura - até:

MAXI 90 cm 120 cm 120 cm 90 cm
GRANDE 75 cm 100 cm 100 cm 75 cm
MÉDIO 50 cm 75 cm 75 cm 50 cm
QUADRADO 33 cm 40 cm 40 cm 33 cm
ESTREITO n/a n/a 60 cm 20 cm

 

1- n/a - não aplicável (o tamanho "Estreito" não é executado pelos artistas no formato horizontal);

2-  Estas medidas não se aplicam às obras do artista Rungo, para saber mais consultar a página do artista.

SUGESTÕES PARA EMOLDURAR O SEU BATIK
 

NOTAS PRÉVIAS

O batik pode ser montado em bastidor sendo este, depois, instalado em moldura de caixa americana ou entre vidros com moldura de caixa normal, devendo o vidro de trás, neste caso, ser vidro normal, e o vidro da frente, vidro anti reflexo.

Antes da montagem, o batik deve ser passado a ferro sem vapor e com temperatura média-baixa. Para o efeito, há que considerar que, devido ao processo de elaboração, o batik se encontra impregnado com cera de velas, o que protege a cor, pelo que, para o passar a ferro, o mesmo deve ser colocado entre duas folhas de papel vegetal ou papel caqui (ou kraft), não devendo o ferro contactar directamente a tela. O batik, que em caso algum deve ser dobrado para não ficar com marcas de vincos, deve ser enrolado entre duas folhas de papel depois de passado a ferro, e emoldurado o mais brevemente possível.

É importante ter em conta que o batik tem as faces do direito e do avesso, pelo que se deve reparar na assinatura do autor (normalmente junto a um dos cantos inferiores), a qual identifica a face do direito do batik, que, no processo de montagem, deve ser colocada virada para a frente, ou seja, para o observador.

A moldura pode ser em madeira pintada, alumínio lacado ou outro material, de acordo com o gosto do Cliente, tal como a sua cor e a forma do seu perfil, sugerindo-se, para um melhor resultado, a opção por uma moldura com perfil rectangular nas cores preto mate, dourado ou prateado.

Para optimizar o aspecto final do conjunto, poderá optar-se pela montagem do batik de acordo com o estilo tradicional, em que o perfil da moldura, em madeira não texturada na cor “preto mate”, se apresenta com secção rectangular.

MONTAGEM EM MOLDURA DE CAIXA AMERICANA

A montagem é feita sem vidro, sendo, talvez, a possibilidade de montagem que mais coloca em evidência a beleza do batik. Deve guardar-se uma distância de até 10 mm entre a face interna da moldura de caixa americana e o limite do bastidor com a tela montada, podendo optar-se por uma de três cores - preto mate, dourado ou prateado ou outras - de acordo com as cores presentes no batik e o gosto pessoal do Cliente, conforme imagem abaixo.

MONTAGEM ENTRE VIDROS

Na imagem abaixo, o espaço branco em torno do batik representa a zona translúcida (permitindo ver a parede) entre o limite exterior do batik e o limite interior da moldura, devendo a largura dessa zona translúcida ser adequada ao tamanho do batique, conforme se sugere na tabela abaixo.

 

Aspecto de batik colocado em parede branca

 

Em qualquer caso, o perfil da moldura deve ser adequadamente dimensionado de modo a suportar o peso do conjunto, sugerindo-se, na tabela abaixo, e a título indicativo, medidas do perfil de acordo com os diversos formatos e dimensões de batik.

Notas importantes:

1- Cada batik é uma obra de arte única e irrepetível, pintada com tinta hidro-dispersível pelo que não pode, em caso algum, ser lavado (à mão ou na máquina), molhado, ou limpo a seco, sob pena de danos irreversíveis e irreparáveis. Para manter o óptimo aspecto do seu batik, deve evitar-se a sua exposição à luz directa do sol.

2- Todos os batiks são vendidos pelo preço indicado, sem moldura.

3- Caso pretenda o seu batik emoldurado, contacte o nosso serviço de Apoio ao Cliente, podendo fazê-lo através do número (+351) 922 215 699 (chamada para a rede móvel nacional, ou por email para info@batikart.pt (nota: o serviço de montagem de batiks é executado sob consulta e pré pagamento, estando a modalidade de montagem entre vidros disponível apenas em Portugal).

Miguel

O Artista

Seimon Messias, artista plástico moçambicano pintor de Batiks, é, apesar da sua juventude, um dos maiores Mestres de sempre na antiga e espectacular arte de pintura sobre tela de algodão designada técnica "Batik".Não obstante cada artista pintar os batiks com o seu próprio "traço" - o que na gíria desses artistas se refere ao estilo pessoal - Seimon é, nessa perspectiva, verdadeiramente único, na medida em que se destaca por possuir um "traço" marcante e inimitável, características que se projectam na sua obra genial. 

Poderia dizer-se que a obra de Seimon - de rara beleza, diga-se - está alinhada com uma expressão muito singela de um certo Afro Naturalismo, com a tónica em lindos bustos femininos e, também, nos Big Five, os cinco animais selvagens de grande porte que têm por habitat as savanas de Moçambique.

De notar que o fundo das suas obras tanto se apresenta tão escuro como o é a negritude das noites africanas, como se mostra claro, luminoso e colorido como um quente dia do escaldante Verão de Moçambique, sendo as imagens, de beleza ímpar, sabiamente construídas num turbilhão de côr.

Em determinado momento da sua vida, Seimon, pessoa discreta, sociável e inteligente, apaixonou-se de tal forma pela arte da pintura com técnica Batik que, sendo então aluno de Arquitectura na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, decidiu abandonar os estudos e a promissora carreira de Arquitecto que o esperava, para, de corpo e alma, se dedicar à sua arte.

A obra de Seimon é, sem dúvida, verdadeiramente notável e digna de ser preservada para a posteridade, kanimambo pela dádiva de beleza e criatividade que, com cada obra brinda o Mundo!